Quem já sentiu o coração disparado, as mãos suadas, as bochechas rosadas e aquele friozinho na barriga comprovou que o amor pode, sim, refletir-se no nosso corpo. Porém, o que muita gente nem desconfia é que amar também faz muito bem à saúde.
Benefícios
A autoestima aumenta o prazer em se arrumar, cuidar da beleza, aumenta a segurança para encarar desafios e a vontade de melhorar a qualidade de vida. Além disso, as reações físico-químicas do amor correspondido no corpo humano ajudam a controlar a pressão arterial e aliviar o estresse e a ansiedade, já que as pessoas apaixonadas ficam mais relaxadas ao lado de quem ama.
Química
Nosso corpo está em constante produção hormonal e, durante os casos de paixão, ocorre uma intensa atividade cerebral regida pelos hormônios:
Feniletilamina: é liberada mesmo diante de gestos simples, como a troca de olhares.
Noradrenalina: provoca a taquicardia. Um dos principais ”sintomas” dos apaixonados.
Dopamina: provoca o aumento do desejo pela pessoa amada. Assim como a endorfina, que também é liberada na paixão, a Dopamina é o neurotransmissor da alegria e felicidade, provocando a sensação de bem-estar nos apaixonados.
Ocitocina: durante o contato físico intenso, há a liberação que causa uma sensação de confiança no outro.
Sintomas
A pessoa consegue se autodefinir como apaixonada devido aos sintomas intensos e avassaladores provocados por toda a liberação hormonal. Entre eles, o aumento da pressão arterial, taquipnéia, taquicardia, midríase, tremores, além de falta de apetite e concentração. Nos apaixonados, há duas áreas cerebrais que se tornam inativas: a amígdala e o córtex anterior. A amígdala é a que provoca o medo, sensação de alerta e o córtex anterior é o responsável pelo pensamento crítico. Por isso podemos dizer que a paixão deixa os enamorados “cegos”.