A vigorexia é basicamente uma insatisfação da imagem corporal do indivíduo. É a busca do corpo perfeito de acordo com os padrões de beleza impostos pela mídia. Ao se olhar no espelho os vigoréxicos veem sua própria imagem de forma destorcida, apesar de muito musculosos se enxergam franzinos. Esta autoimagem distorcida levam os vigoréxicos à prática superexagerada de exercícios físicos. Vigorexia é um subtipo do transtorno dismórfico corporal, distúrbio classificado como uma das manifestações do espectro do Transtorno Obsessivo-Compulsivo – TOC.
1. Quem sofre mais com esse transtorno, homens ou mulheres?
Os homens sofrem mais com esse transtorno em busca de um corpo robusto, forte e musculoso.
2. Como é o comportamento do vigoréxico?
É o comportamento de um indivíduo infeliz, tempestivo, insatisfeito, que apresenta imagem negativa e distorcida do próprio corpo.
3. Quais são os sintomas?
Insônia, ritmo cardíaco alterado mesmo em repouso, depressão, irritabilidade, impotência, ansiedade, perda de apetite, dores musculares, maior suscetibilidade a infecções, maior incidência de lesões, tremores, desinteresse por atividades ou assuntos que não sejam ligados á atividade física intensa, cansaço. O indivíduo esquece de si, dos familiares e amigos em busca do que acredita ser o “corpo perfeito”.
4. Como é feito o tratamento?
O vigoréxico necessita de apoio médico, de nutricionista, preparador físico, psicólogo, psiquiatra. Seu emocional necessita de apoio e orientação, necessita tomar consciência do mal que estava impondo a si mesmo. O indivíduo precisa ser levado a perceber que não precisa abandonar a prática de exercícios físicos, mas o treinamento deve ser orientado por profissionais com experiência na área. Outra medida essencial é convencê-lo de que deve abandonar o uso de anabolizantes e de outras substâncias equivalentes, porque provocam efeitos adversos, como atrofia dos testículos, disfunção erétil e infertilidade, patologias que podem ser irreversíveis.
5. Quais são as causas da vigorexia?
Emocional fragilizado, insegurança, fator sociocultural. Desequilíbrios de neurotransmissores do sistema nervoso central.
