Devido à pandemia do novo coronavírus, alguns bares e restaurantes fecharam as portas por tempo indeterminado, priorizando o atendimento por delivery, onde o cliente faz o pedido, por telefone ou aplicativo, e o recebe em casa. Apesar de ser uma solução aparentemente segura, alguns especialistas alertam para os cuidados que devem ser adotados com essa nova rotina, tanto no que se refere a alimentação, como também, higiene.
Com relação ao segundo ponto, a nutricionista do Sistema Hapvida Dra. Lilian Lopes, alerta que é preciso focar no risco de contaminação. “Mesmo que você não saia de casa, está trazendo um agente externo. Se puder, solicite esse alimento de lugares que você conheça, confia na procedência e que tenha um responsável técnico que você sabe que terá um cuidado na manipulação. Quando não tem essa possibilidade, pense em evitar alimentos crus, porque um alimento que vai à cocção passa por uma temperatura acima de 180 graus, então o risco é menor”, diz ela, ressaltando ainda a importância dos cuidados no momento do recebimento, como também da retirada das embalagens, considerando que o vírus tem um tempo considerável de permanência em superfícies.
Mas não é só a higiene que preocupa a nutricionista. Ela ainda alerta sobre os cuidados com a rotina de alimentação. “Se você possui contraindicações, como altas taxas de colesterol e diabetes, o ideal seria preparar o seu próprio alimento. Mesmo não sendo fácil, é interessante aproveitar esse momento para aprender em casa”, destaca.
Cuidados emagrecimento. A especialista ainda alerta sobre o uso de medicamentos e outras receitas para o emagrecimento, já que com as academias em funcionamento restrito, as pessoas buscam alternativas para essa ‘falta’ de atividades físicas. “A alimentação adequada, e indicada individualmente, é o primeiro passo para o emagrecimento. A suplementação pode ser indicada por um especialista, mas deve seguir os pormenores de cada indivíduo”, alerta ela.
A nutricionista finaliza destacando ainda as possibilidades de atendimento para os pacientes que estão em total isolamento social. “Temos algumas meios, como chamadas de vídeo, e tudo depende de como conduzimos a conversa, do ambiente que se cria e do que conseguimos extrair do paciente. O importante é buscar as informações necessárias e manter o contato para possíveis adequações. Sobre os resultados, hoje já sabemos que avaliar o paciente apenas pelo peso não é eficiente, por isso, nesses casos, precisamos muito dos pacientes fornecendo os dados corretos”, conclui.
