Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo: o mal que gera déficit na saúde e nos relacionamentos

Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo: o mal que gera déficit na saúde e nos relacionamentos

Aquele vinho a noite para relaxar, após o trabalho, e a cerveja no fim de semana para curtir com os amigos são práticas bem comuns para o brasileiro, um grande consumidor de bebidas alcoólicas, já que, como aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país consome cerca de 30% a mais de álcool do que a média mundial.

A situação começa a preocupar, quando o consumo de álcool passa a se tornar um vício, comprometendo a saúde física e mental, o sistema motor e a vida social. Por conta dessa problemática, o dia 18 de fevereiro é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, uma data para conscientizar todo o país sobre os perigos e danos às vidas das pessoas que têm o consumo excessivo de bebidas alcoólicas como algo regular na sua rotina.

O consumo de álcool é o principal motivo que contribui para mais de 300 mil mortes anualmente nas Américas, segundo estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) à revista Addiction. No Brasil, o índice chegou a alcançar 24,8% da mortalidade dentre todas as causas.

A atuação no organismo e os riscos

A psicóloga do Sistema Hapvida, Débora dos Santos, explica que o álcool tem a capacidade de causar problemas biopsicossociais, na medida em que compromete as habilidades e o comportamento do indivíduo.

Débora aponta que o alcoolismo desorganiza o sistema nervoso central (SNC), ampliando a ação inibitória do ácido gama-aminobutírico (GABA) e diminuindo a ação excitatória do glutamato, alterando assim a comunicação entre os neurônios, resultando numa lentidão psicomotora, sono, redução da memória e do controle dos impulsos, além de desidratação por conta do efeito diurético.

A psicóloga do Sistema Hapvida, dá exemplos práticos do que pode acontecer com a pessoa num curto ou longo espaço de tempo. “Aumenta a possibilidade do indivíduo se envolver em situações perigosas e arriscadas, como em acidentes de trânsito ou em ocasiões de violência. A longo prazo, causa dependência física e emocional, demência, deficiências nutricionais, além do maior risco de contrair certos tipos de câncer”.

O alcoolismo impacta negativamente nas relações familiares, com os amigos e na produtividade na vida profissional.

Débora aconselha aos pacientes diagnosticados com dependência alcoólica, procurar imediatamente um psicólogo ou um psiquiatra, fazendo o acompanhamento por um tempo, para a redução das possibilidades de recaídas e no intuito de desenvolver estratégias comportamentais funcionais para superar essa problemática.

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