Beijar estimula 29 músculos e queima em torno de 12 calorias. Porém, além do gasto de energia, o beijo pode ser a brecha para algumas doenças contagiosas como, por exemplo, a mononucleose, conhecida popularmente como doença do beijo. Causada por um vírus da família do herpes, chamado Epstein-Barr.
Trasmissão
A transmissão do vírus Epstei-Barr acontece de humano para humano, através do contato com a saliva. Além do beijo, o contágio se realiza por intermédio da tosse, espirro e uso em comum de objetos de uma pessoa contaminada, como copos e talheres.
Prevenção
· Lavar bem as mãos sempre que estiver em locais públicos: o contato com a saliva e o muco infectado existe mesmo sem o ato do beijo. Basta colocar a mão contaminada próximo da boca. Por isso, recomenda-se lavar as mãos sempre que estiver em locais públicos. Isso pode ser essencial para evitar a contaminação;
· Conhecer melhor as pessoas antes de se relacionar: mesmo que isso não lhe dê garantias, pode reduzir as chances de contágio;
· Não compartilhar objetos pessoais como talheres, copos, escovas de dente, entre outros;
· Não beijar uma criança na boca: o costume pode ser um ato carinhoso, mas não é nada higiênico. O hábito permite a transmissão de vírus, bactérias e cáries;
· Não colocar e/ou permitir que outras pessoas levam objetos infantis à boca, como chupetas, mordedores e mamadeiras;
· Não tossir ou espirrar perto de outras pessoas: se não for possível, coloque o rosto contra um objeto de forma que crie uma barreira. Pode ser a manga de uma blusa, um lenço ou tolha.
Tratamento
Não há medicamentos específicos para o vírus e o quadro costuma apresentar melhoras espontaneamente em duas semanas. Em virtude do risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios físicos por pelo menos quatro semanas.