Engana-se quem pensa que apenas as mães têm importância na amamentação dos filhos. A participação dos pais também é fundamental para que a criança seja alimentada exclusivamente com leite materno pelo menos até o sexto mês de vida. O apoio e o incentivo paterno contribuem para que algumas dificuldades comuns no pós-parto, como a insegurança em relação à amamentação, sejam mais facilmente superadas. E os benefícios são para toda a família.
O leite materno é o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento adequado de crianças. Entretanto, principalmente nos 10 primeiros dias após o parto, o leite sai em pequena quantidade e só é estimulado à medida que o bebê suga o seio da mãe. Nessa fase, as mães ficam mais ansiosas e acham que não estão produzindo leite o suficiente. Sem o apoio dos pais pode ficar mais difícil, e elas acabam optando por complementar a alimentação da criança
O pai
O pai deve ser orientado e capacitado sobre o assunto para ajudar a mãe nessa fase mais cansativa, dividindo tarefas domésticas, dando apoio com as dificuldades que surgirem e dando suporte emocional à mãe. Como uma família, tudo deve ser compartilhado, inclusive a fase de adaptação da amamentação e chegada do novo membro da família.
O pai surge como um parceiro que vai auxiliar. É alguém que traz o suporte físico participando das atividades domésticas; emocional e psicoafetivo, sendo uma fonte de troca com a mãe e revezando as atividades enquanto cuidador.
Barreiras
É preciso quebrar algumas barreiras culturais que propagam que o aleitamento materno é algo exclusivo e de responsabilidade da mãe. A amamentação traz alguns desafios à dinâmica familiar, pois a rotina da família muda bastante com a chegada de uma criança, por isso o pai é uma figura importante nesse processo, sendo um apoio para essa mãe nessa fase mais desafiadora. Amamentar é algo que envolve confiança, autoestima, saúde do relacionamento, sentimento de estar junto.
