Não é raro ver vídeos ou fotos de crianças se beijando e, na maioria deles, perceber as pessoas em volta rindo ou achando curioso. De fato, aparentemente, é algo inofensivo, e pode soar como "fofinho", mas tudo vai depender de como os pais incentivam essa relação. Carinho é importante em qualquer idade, assim como estimular a imaginação e os vínculos afetivos. Entretanto, não se deve forçar nada, nem incentivar o excesso, mesmo que seja de carinho.
Um dos maiores riscos, caso se estimule a um namoro precoce, é a erotização. Muitas vezes, quando a criança diz estar namorando alguém, ela fala isso sem entender as minúcias de uma relação. Se os adultos começam a estimular, falando do que é possível ou não no namoro, os pequenos podem ter comportamentos de adultos, gerando conflitos psicológicos entre pais e filhos.
Papel da escola
Os pais e a escola podem desempenhar um papel fundamental no processo de orientar as crianças sem remprimí-las. O ideal é agir com naturalidade, não precisa ser abusivo, nem mesmo reclamar, bem como não é necessário filmar ou fotografar, porque dessa forma haverá o incentivo do feito. É preciso entender que estas atitudes não devem ser polêmicas porque são naturais e fazem parte do crescimento, mas com limites e orientações.
A escola pode ser uma peça fundamental na proteção da infância. Evitar a polêmica ainda é o essencial. Na escola, caso alguma criança seja vista beijando a outra, deve-se agir com naturalidade, conversar com os pais para que todos possam entender alguns comportamentos. Negligenciar atitudes excessivas das crianças pode ser prejudicial para o crescimento físico e psicológico delas.