Apesar de ser uma doença antiga, ainda é comum o receio e as dúvidas sobre os sintomas da tuberculose, que são frequentemente confundidos com os da pneumonia. Por conta disso, a procura por um profissional da área acaba demorando, o que atrasa o diagnóstico precoce do problema. A doença é infectocontagiosa e atinge principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos, como os olhos, os ossos, os rins e até as meninges (membranas que recobrem o cérebro).
Como pode ser transmitida?
Transmitida pelo contato direto e pelo ar, a tuberculose pode se disseminar rapidamente, sobretudo em ambientes fechados e com grande aglomeração de pessoas. Assim, ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose em atividade lançam no ar partículas contendo os bacilos causadores da doença. Não há transmissão por objetos compartilhados, pois os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis.
Sintomas e recuperação
É muito importante estar atento aos sintomas da tuberculose para que o prognóstico seja satisfatório. Tosse seca por mais de duas semanas, seguida por tosse com secreção, pus ou sangue, cansaço ao respirar, fraqueza, rouquidão, palidez, suor noturno ou febre baixa ao fim do dia e rápida perda de peso, podem indicar a doença. Nesse caso, deve-se procurar imediatamente um médico e realizar exames clínicos e específicos como raio x de tórax e cultura do escarro. Em alguns casos, a biópsia é a mais indicada, dependendo do órgão afetado.
A partir do diagnóstico positivo da doença, o paciente deve começar o tratamento medicamentoso o mais rápido possível. O procedimento dura, em média, 6 meses e deve ser seguido de forma rigorosa, pois um dos maiores desafios ao se combater a doença é o abandono do tratamento por parte dos pacientes. Ao sentir algumas melhoras no quadro clínico, muitos deixam de realizar o tratamento e acabam tendo recaídas severas, chegando até mesmo ao óbito.
Dicas de prevenção
- Tenha uma alimentação saudável.
- Pratique atividade física regular.
- Suspenda o uso de cigarros e outras drogas.
- Faça um consumo moderado de álcool.
- Evite aglomerações em ambientes fechados, principalmente mal ventilados e de pouca iluminação solar.
- Imunize as crianças, obrigatoriamente no primeiro ano de vida, com a vacina BCG.
