O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. Deste 2016, o Brasil possui o certificado de erradicação do sarampo, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O retorno elevado da infecção do sarampo certamente está relacionado ao fato de que, de modo geral, os índices de vacinação têm despencado na última década, facilitando o reaparecimento das doenças antes erradicadas.
Sintomas e contágio
Os sintomas são febre e manchas vermelhas acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza, conjuntivite.
Assim que a pessoa apresentar os sintomas, deve procurar atendimento médico para as realização de exame para o diagnóstico. Isso é necessário pois o vírus do sarampo é altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença e é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.
Depois de contagiado, a pessoa passa basicamente por 3 fases. São elas:
1- Fase Prodrômica ou Pródromo
Refere-se ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no diagnóstico. Nela, o paciente terá os sintomas iniciais da doença. Dura cerca de 2 a 3 dias.
2- Fase Exantemática
Ocorre piora dos sintomas nesta fase, podendo ocorrer as seguintes complicações: erupções cutâneas que aparecem primeiro na cabeça e “descem” com o tempo para os pés e desaparecem em 7 a 10 dias, além de secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores, elevada produção de muco nos pulmões, voz rouca e faringe e boca inflamadas.
3- Fase descamativa
Nesta fase, as manchas escurecem, provocando uma descamação fina. Contudo, a febre e a tosse diminuem sensivelmente. Entre os principais sinais estão: conjuntivite intensa, pneumonia, infecção no ouvido, diarreia, encefalite.
Prevenção
A prevenção do Sarampo é feita através da vacina que é a forma mais eficaz de se prevenir contra o sarampo. Toda pessoa de 01 a 49 anos, inclusive quem já teve a doença deve se vacinar nas salas de vacinas disponíveis na rede pública ou particular. Ela tem eficácia em 97% dos casos.