A Candida albicans é um fungo que habita a flora vaginal e causa a candidíase, micro-organismo que vive normalmente no organismo sem causar danos, mas, em situações de desequilíbrio, aumenta a população e passa a ser danoso para o corpo.
Mais comuns em mulheres, os sintomas vão de prurido (coceira), ardência, corrimento esbranquiçado, espesso (com aparência leitosa) e sem odor, dor durante a relação sexual, dor ou desconforto ao urinar até aftas, dor ao engolir alimentos e vermelhidão e uma espécie de nata na ponta do pênis, em homens.
A ginecologista do Hapvida Drª Isabel Gondin, explica que embora a maioria dos casos de candidíase vaginal sejam brandos, algumas mulheres podem desenvolver infecções graves que envolvem vermelhidão, inchaço e rachaduras na parede da vagina (parece uma assadura).
O diagnóstico é feito através de exames e é recomendado que o tratamento seja realizado com medicamentos antifúngicos. Em algumas pessoas a candidíase pode ser um pouco mais complicada, principalmente para quem está dentro desses fatores:
· Usa antibióticos ou medicamentos como anticoncepcionais e corticóides;
· Gravidez;
· Obesidade;
· Diabetes;
· Infecções, como por exemplo, causadas pelo vírus HIV;
· Possui deficiência imunológica causada por doenças como o câncer e a AIDS;
· Relação sexual sem preservativo.
Segundo a especialista, algumas ações podem ajudar na prevenção da candidíase como, “usar de preferência roupas íntimas de algodão, evitar o uso de absorventes internos por um período prolongado ou roupas íntimas molhadas ou apertadas, realizar a higiene da região íntima com sabonetes de pH neutro e usar preservativo nas relações sexuais.