Tireóide: saiba mais sobre a doença 

Tireóide: saiba mais sobre a doença 

Em 2008, a Federação Internacional de Tireoide estabeleceu o dia 25 de maio como Dia Internacional da Tireoide, a data tem como objetivo promover a conscientização, o entendimento dos problemas e desafios enfrentados pelos indivíduos que sofrem com a doença.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), pesa cerca de 15-25 gramas e fica localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão, popularmente, gogó, ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) e age em todo nosso metabolismo.

De acordo com dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e 20% das que têm idade superior a 60 anos, podem manifestar algum problema na tireoide.

Apesar da incidência de disfunções ser maior no sexo feminino, homens também podem apresentar distúrbios tireoidianos - daí a importância de manter o check-up em dia, com exames preventivos.

A endocrinologista do Sistema Hapvida, Natasha Villanova, explica o que é a tireóide e como ela se desenvolve no organismo. “É uma glândula que todos nós temos, exceto em casos raros de agenesia (que consiste na ausência desta glândula). Sendo responsável pela produção dos hormônios tireoidianos (T4 e T3). Dependendo da disfunção, a pessoa pode desenvolver alguns sintomas. Como por exemplo no caso do hipotiroidismo, que é a deficiência desses hormônios, levando ao quadro de fadiga, sonolência, queda de cabelo, etc.”, destaca.

A médica ainda lembra que para casos como o da tireóide, é preciso estar sempre atento aos primeiros sintomas. “Como na maioria dos casos a etiologia das doenças tireoidianas são autoimunes, não existem medidas preventivas para evitar o desenvolvimento destas doenças.  O que orientamos é avaliar com o médico caso suspeite através dos sintomas e/ ou caso tenha histórico na família”.

Câncer da Tireóide

Dentre as maiores preocupações dos pacientes, a que mais assusta é a possibilidade do câncer de tireoide. Uma vez identificado um nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.

Os exames para rastreamento de câncer de tireoide são exames laboratoriais como TSH, T3, T4L, tireoglobulina, calcitonina, anti-tireoglobulina, que quando estão alterados podem indicar alterações na glândula tireoide, e exames de imagem como ultrassonografia da tireoide com doppler colorido, cintilografia da tireoide para pesquisar nódulos na glândula e a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) para confirmar a presença de células malignas.

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