Se antes o cigarro fazia parte do charme cotidiano, hoje é um fator de risco à saúde de quem fuma e das pessoas que estão próximas. A nicotina, substância presente no cigarro, é uma droga psicoativa, ou seja, é estimulante, podendo alterar o comportamento do usuário. As outras mais de 4 mil sustâncias tóxicas presentes do produto, manifestam-se no corpo, principalmente no sistema respiratório.
Outras possíveis consequências são os problemas cardiovasculares, gastrite, úlceras e, no pulmão, a liberação de substâncias que degradam a sua estrutura, desencadeando o enfisema pulmonar e câncer.
Fumante passivo
A fumaça que sai da ponta do cigarro, e se difunde no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Portanto, esta exposição pode causar ainda mais problemas do que ao próprio fumante e não existe nível seguro de convívio. Por isso que é proibido fumar em local fechado em todo País: para evitar a poluição ambiental nos ambientes fechados e proteger os indivíduos que não fumam de futuros problemas de saúde.
É hora de parar
Quando uma pessoa para de fumar, o aparelho respiratório pode se recuperar ou não, dependendo da quantidade e do tempo que a pessoa fumo. Porém, dar fim ao vício é o primeiro passo para ter uma vida com mais qualidade. A família tem um papel importante nesse processo, devendo não apenas cobrar que a pessoa pare de fumar, mas que possa acompanhá-la e orientá-la sobre os benefícios de vida sem o cigarro.