O abuso sexual contra crianças e adolescentes, infelizmente ainda é uma realidade muito recorrente e a atenção redobrada dos pais para a mudança no comportamento dos filhos é fundamental para a identificação desse problema. O diálogo entre pais e filhos estabelecesse uma relação de confiabilidade que se torna uma importante medida.
É importante também que, quando a criança tentar falar alguma coisa, sinta-se ouvida e acolhida. Ou seja, que o adulto não questione aquilo que está sendo contado pela criança, nem tente responsabilizá-la por algo ocorrido.
Iniciativas importantes
É muito importante que os pais procurarem ajuda profissional mediante suspeitas, os sinais e a atitudes diferentes podem ser investigadas. Dependendo da estrutura emocional, apoio recebido, durabilidade do ocorrido, grau de agressividade ou da forma que foi conduzida a situação, será possível eliminar traumas com o tempo.
Atenção para os sinais
As vítimas tendem a desenvolver diversos distúrbios psicológicos, como, quadros depressivos, ansiedade, transtorno do pânico, tentativas de suicídio, instabilidade de humor, problemas de comportamento e baixo rendimento escolar. Existe também a possibilidade desse trauma seguir até a vida adulta.
Variações de comportamento: Se a criança nunca agiu de determinada forma e, de repente, passa a agir, ou começa a mostrar medos que não tinha antes e mudanças extremas no humor. A alteração pode aparecer com relação a um indivíduo específico, o possível abusador, ou a uma determinada atividade.
Rejeição: manifestar recusa e reprovação no que se refere ao abusador em diversas situações. Neste caso, vale o bom senso para identificar quando uma proximidade excessiva está fora do normal.
Regresso a estágios infantis: recorrer a comportamentos infantis que já tinha abandonado, por exemplo, fazer xixi na cama, voltar a chupar chupeta ou chorar sem motivo aparente.
Segredos: para garantir o silêncio da vítima, o abusador pode fazer ameaças e chantagens ou usar presentes para construir uma relação. Por isso, explique aos pequenos que nenhuma pessoa mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com a mãe ou o pai.
Questões ligadas à sexualidade: apresentar uma sexualidade mais visível. Em outras palavras, quando a criança nunca falou sobre o assunto e começa a criar desenhos similares a genitais ou brincadeiras de cunho sexual.
Sinais físicos: sintomas de violência sexual que deixam marcas físicas, como lesões, hematomas, dores e inchações nas regiões genitais.
Situações de negligência dentro do ambiente familiar: descuidos e irresponsabilidade colocam a criança em uma situação de maior vulnerabilidade, por exemplo, passar horas sem supervisão, sem apoio emocional da família e maus tratos sofridos em casa.