As realidades são diversas: existem mães que, por problemas de saúde, nunca conseguiram engravidar e partiram para a adoção. Outras, que já tiveram filhos biológicos, decidiram adotar uma criança para aumentar a família. As histórias de adoção são muitas, mas todas elas são carregadas por duas características: coragem e amor.
Construção do afeto
O amor nasce da mesma forma para filhos biológicos e filhos adotados, é só uma questão de convivência e construção diárias. A afetividade é construída no dia a dia, como o conhecimento do outro.
O perfil da procura ainda se mostra um dos problemas para a redução das crianças e jovens em orfanatos, entre as principais exigências, a questão da idade ainda prevalece, onde as famílias preferem crianças pequenas ou bebês. Algumas pessoas preferem bebês porque acreditam que os laços de afetividade são melhores constituídos nesta fase, porém, é um engano pensar dessa forma. Os laços afetivos podem ser construídos a qualquer tempo.
Orfanatos
Na maioria dos orfanatos não são disponibilizados acompanhamento psicológico para as crianças, geralmente, o acompanhamento é realizado por assistente social, ou ainda, quando esta criança entra em processo de adoção. Neste caso, uma avaliação da criança e dos candidatos a pais adotivos é realizada. Ainda assim, é notória a necessidade deste acompanhamento, levando em consideração, especialmente, a condição de abandono que vivem essas crianças.
Novo lar
Após a adoção é necessário que os pais tomem alguns cuidados para o bem-estar da criança, o acompanhamento psicológico de pais e filhos se torna imprescindível. O ideal é que no período de adaptação, os pais e a criança passem por um acompanhamento, mesmo que seja para orientações em relação ao trato com a criança e a burocracia que envolve o processo. Alguns pais procuram por conta própria, outros, as instituições orientam e disponibilizam durante algum tempo.
Agir de forma igualitária, caso tenha outros filhos, é fundamental para uma boa adaptação da criança no novo lar.