Número de fumantes reduz no Brasil

Número de fumantes reduz no Brasil

O número de pessoas fumantes diminuiu no Brasil. As informações constam na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), divulgada no início do ano e realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde.

A PNS aponta que o percentual de usuários de produtos derivados de tabaco é de 12,8%, número menor do que o registrado em 2013, que foi de 14,9%. A pesquisa também diz que o perfil de usuários de produtos derivados do tabaco é composto, em sua maioria, por homens, com a faixa etária de 40 a 50 anos, enquanto que as mulheres apresentam maior exposição ao fumo passivo.

Porém, os dados levantados na pesquisa também mostram uma questão alarmante: o número de pessoas que estão tentando parar de fumar diminuiu de 51,1%, para 46,6%.

Para conscientizar a população a respeito dos riscos provocados pelo hábito de fumar, no dia 29 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A médica cardiologista do Sistema Hapvida, Alinne Guimarães, destaca que os principais malefícios causados pelo tabagismo são o aumento em até 20% do risco de morte por doenças cardiovasculares, como o infarto, o acidente vascular cerebral e a insuficiência cardíaca. “O consumo do tabaco altera a função do coração, causando uma inflamação nas artérias do órgão, o que prejudica o transporte de sangue, acarretando arritmias, obstrução nas artérias, além de aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão, câncer de boca, entre outras patologias”, disse.

Fumaça também traz riscos à saúde

Além dos problemas causados à saúde de quem faz uso do cigarro, pessoas que convivem com esses usuários também podem desenvolver doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo. A Pesquisa Nacional de Saúde indica que no Brasil esse percentual foi de 9,2% e, em sua maioria, composto por mulheres.

Além dos cigarros regulares, existem outros dispositivos disponíveis no mercado para o uso de substâncias como a nicotina. O cigarro eletrônico, que funciona à base de bateria, e o narguilé, que utiliza essências, são exemplos desses aparelhos e que são utilizados, principalmente, pelo público jovem. A PNS destaca que 0,6% das pessoas ouvidas e que possuíam idade acima dos 15 anos declararam que faziam uso desses dispositivos. Sendo que o perfil desse público é composto por jovens de grandes cidades e de classes sociais com renda mais elevada.

“É importante dizer que não se deve fazer a substituição dos cigarros comuns para os eletrônicos ou narguilés, pensando que são menos prejudiciais à saúde, porque os problemas decorrentes da nicotina ainda vão surgir mais à frente. Quando uma pessoa decide parar de fumar, mas pensa que não tem a força de vontade suficiente, ela pode procurar ajuda de profissionais capacitados, como psicólogos, orientadores de atividades físicas, de alimentação saudável, ou mesmo fazer uso de medicações prescritas por médicos pneumologistas, cardiologistas ou psiquiatras, que irão ajudar a aliviar os sintomas da falta de nicotina no organismo”, informou Alinne.

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