Mais conhecido como HPV, o vírus papiloma humano pode causar muitas doenças sexualmente transmissíveis. É possível ocorrer a transmissão do HPV de mãe para filho durante o parto, o vírus também pode gerar cânceres de pênis, garganta, ânus e no colo do útero. A infecção ocorre pela pele ou mucosas e possui mais de 200 variações.
A maioria dessas infecções estão ligadas a lesões benignas, como verrugas e tumores, encontrados no cancro do colo do útero. O aparecimento de verrugas cutâneas nas áreas dos lábios, boca e cordas vocais, regiões genital e anal costuma ser o principal sintoma perceptível da doença. As verrugas genitais necessitam de atenção especial, já que podem provocar a manifestação de tumores considerados malignos no colo no útero e no pênis.
Prevenção
Geralmente a descoberta ocorre a partir de exames preventivos, como o Papanicolau. Já o diagnóstico das verrugas genitais pode acontecer com a realização de exames urológico, ginecológico ou dermatológico. Um dos recursos de prevenção contra o problema, fora o uso do preservativo, é a vacinação que pode ocorrer em meninos e meninas antes da exposição à infecção.
A vacina tende a ser mais efetiva quando aplicada antes do início da atividade sexual, por isso as campanhas focam nos adolescentes e pré-adolescentes. O pico de anticorpos foi verificado em meninos e meninas de 9 a 13 anos, exatamente a faixa etária alvo dos programas de vacinação para HPV.
Menores de 15 anos apresentam excelente resposta imunológica, mas vale ressaltar que quem já iniciou a vida sexual também pode se vacinar. A vacina quadrivalente demonstrou ser altamente eficaz na prevenção de doenças de colo de útero, vagina e vulva.
Tratamento
O tratamento para as verrugas pode ser feito por laser, crioterapia (congelamento) ou cirurgia com uso de anestésicos locais. No colo do útero, dependendo do nível da lesão, cirurgias locais e até histerectomia total (retirada do útero) podem ser necessárias.