A perda involuntária da urina, mais conhecida como incontinência urinária, é um problema constrangedor, que pode afetar mulheres, homens, idosos e esportistas. Está presente em aproximadamente 5% da população mundial e 10 milhões de brasileiros.
A doença é mais comum entre mulheres. Cerca de 40% do sexo feminino, acima dos 50 anos de idade, apresentam algum nível de escape de urina. Doenças do sistema nervoso, estresse, idade, fatores genéticos, hormonais, tabagismo e obesidade são alguns fatores que podem causar incontinência urinária.
Saiba mais sobre a infecção urinária
É possível identificá-la através de pequenas quantidades de urina que são perdidas quando a pessoa tosse, espirra, ri, sente a necessidade de urinar com frequência ou faz qualquer atividade repentina que aumente a pressão dentro do abdômen.
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Conheça alguns tipos de incontinência urinária:
- Incontinência por urgência: quando a vontade de urinar é forte e não dá tempo de chegar ao banheiro;
- Incontinência urinária de esforço: mais comum no caso dos idosos e esportistas, surge quando não há força muscular pélvica suficiente para reter urina. Qualquer esforço físico que force a musculatura da bexiga são suficientes para causar a perda involuntária ou ocorre quando o atleta faz exercícios que forçam a musculatura da bexiga;
- Incontinência mista: quando são associados dois ou mais tipos de incontinência.
- Incontinência urinária por transbordamento: sensação de que a bexiga não está vazia, além do vazamento de urina durante o sono.
O tratamento depende da causa, em alguns casos é necessário o uso de medicamentos e fisioterapia. Exercícios de Kegel que ajudam a estimular os músculos da bexiga e pilates são ótimos aliados na prevenção da doença. Mas, independente do tipo da incontinência urinária, é importante adotar hábitos saudáveis para fortalecer a musculatura pélvica, assim como realizar acompanhamento médico com frequência.
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