Perimenopausa: especialista ajuda a reconhecer a transição para a menopausa

Perimenopausa: especialista ajuda a reconhecer a transição para a menopausa

Se o corpo humano desperta interesse constante tanto nos profissionais de saúde quanto em pessoas leigas no assunto, o corpo da mulher é ainda mais enigmático pelas transformações que enfrenta ao longo da vida, em consequência das muitas alterações hormonais. Uma das mais difíceis acontece durante a transição entre o ciclo menstrual regular e a menopausa. Nessa fase intermediária, conhecida como perimenopausa, a mulher encara uma série de mudanças, tanto físicas quanto emocionais. Um acompanhamento ginecológico adequado e um estilo de vida saudável podem ajudar a atenuar os sintomas mais desconfortáveis desse período, que incluem distúrbios do sono, perda da libido, ganho de peso e irritabilidade. 

Segundo a ginecologista do Sistema Hapvida, Dra. Mariana Maciel, esse período, embora sem duração definida, pode levar alguns anos, e representa a transição entre a vida reprodutiva e a vida madura da mulher. Ela explica que essa fase se caracteriza pela produção deficiente de hormônios pelos ovários, especialmente os estrogênios. “A carência dessas substâncias pode provocar sintomas físicos e emocionais na mulher, como irregularidade menstrual, ressecamento vaginal, aumento da sensibilidade mamária, alterações de peso e fogachos, que são as ondas de calor, bem como ressecamento e perda da elasticidade da pele, depressão, irritabilidade, déficit de memória, dificuldade de concentração e de lidar com o estresse. Também pode causar perda urinária involuntária e queda de cabelo”, enumera.

Podendo surgir vários anos antes da última menstruação, a perimenopausa não tendo uma idade certa para ocorrer, mas é mais comum por volta dos 45 anos, idade na qual, apesar da irregularidade menstrual, as mulheres podem engravidar. “O que define essa possibilidade são os níveis hormonais, por isso é importante manter os métodos contraceptivos e manter o acompanhamento com a ginecologista”, diz a médica.

Para aliviar os sintomas dos incômodos desse período, a especialista sugere às mulheres que, como estratégias e medidas não farmacológicas, adotem um estilo de vida saudável, por meio de prática regular de atividade física e alimentação equilibrada. "Diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas e cessar o  tabagismo também são atitudes recomendadas. Para terapias farmacológicas, é necessário fazer uma avaliação com o ginecologista e, assim, decidir o melhor tratamento de acordo com o histórico da paciente”, orienta. 

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