Com a correria do dia a dia, o estresse está presente na vida de quase todo mundo e, bem diferente do que todos acham, o estresse causa, sim, uma série de outros sintomas pelo corpo. Considerado o grande vilão do século XXI, este problema pode ser o causador de várias doenças, principalmente do trato intestinal.
Entenda o estresse
O estresse não é uma emoção, mas sim qualquer adaptação requerida da pessoa. Por isso, pode ser tanto positiva (quando um desafio estimula) quanto negativa (quando se entende que há ameaça). O julgamento se o estresse é positivo ou negativo é feito de acordo com nossas experiências.
Quando você fica estressado, o nível de tensão muscular tende a aumentar, a respiração fica mais rápida e superficial, as artérias podem se contrair, algumas pessoas sentem mãos e pés mais frios e suados, a atividade cerebral aumenta, a frequência cardíaca também.
Estresse x Doenças do trato intestinal
Muitas pessoas ainda não conseguem associar o estresse a sintomas do trato intestinal. Mas há um eixo entre o cérebro e o intestino em que existem hormônios envolvidos e o estresse é gatilho para que inúmeros sintomas se manifestem e são extremamente frequentes no aparelho digestivo.
Distúrbios de funcionamento intestinal são muito comuns devido ao estresse e a somatização de todos os fatores emocionais. Um exemplo é a síndrome do intestino irritável; que se caracteriza principalmente por distúrbios de funcionamento do intestino, sendo ora com constipação, ou com diarreia.
Outro exemplo de problema gastrointestinal que tem fundo emocional é a dor de estômago e a dor abdominal. Quando submetidas a estresse emocional, algumas pessoas podem ter aumento na sensibilidade gástrica a ponto de um estímulo considerado normal passar a ser percebido como dor. O estresse muda o nível de acidez do estômago e, em altas doses, isso pode significar azia, má digestão, gastrite e até a formação de uma úlcera.
Uma alimentação saudável é um grande aliado na prevenção deste tipo de problema, já que fugir do estresse da vida moderna é quase que praticamente impossível. Cada pessoa tem seu limite de tolerância para o estresse, não quer dizer que não vamos nos estressar, mas temos que tentar reagir melhor ao problema.
