As doenças variam desde quadros simples com poucos sintomas até quadros graves que necessitam de intervenções clínicas
O Dia do Beijo é comemorado nesta quinta-feira, 13, em vários países do mundo. O gesto de carinho está presente em diversas culturas há milênios sendo interpretado como um sinal de carinho, afeto ou amizade. Na bochecha, na testa, no pescoço, nos lábios ou em qualquer outra parte do corpo, o beijo pode esconder uma infinidade de doenças, por isso é importante que as pessoas fiquem atentas aos possíveis riscos à saúde.
A Dra. Priscila Gabriella Carraro Merlos, médica infectologista do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, explica que entre as doenças mais frequentes estão a herpes simples labial, citomegalovírus, mononucleose, covid, influenza, rotavírus – doenças que causam febre e doenças do trato digestivo –, além de candidíase oral (mais conhecida como sapinho), entre outras.
“Embora o ato de beijar quem gostamos desperte sensações positivas e de prazer, pode também ser perigoso para o organismo. Grande parte dessas doenças não são doenças que uma boa higiene bucal extinguiria, pois são vírus e bactérias que estão apenas transitando pela cavidade oral”, conta Priscila.
As doenças variam desde quadros simples, com poucos sintomas, até quadros graves que necessitam de intervenções clínicas, como internação na UTI. A gravidade da apresentação dos sintomas depende da imunidade da pessoa acometida. Com a imunidade alta, há uma maior chance de combater as doenças de maneira natural, ocasionando uma recuperação mais rápida e suavizando as manifestações clínicas.
“Algumas doenças não acontecem na boca, elas apenas usam a boca de local para se proliferarem. O covid e a influenza são exemplos de vírus que não atingem diretamente a boca, mas outros organismos, como o pulmão”, afirma a infectologista.
Ao aparecer os primeiros sinais de uma possível infecção, a orientação é procurar um médico para relatar os sintomas e avaliar se existe um tratamento efetivo ou apenas sintomático.