Entenda como a compulsão alimentar pode levar à obesidade

Entenda como a compulsão alimentar pode levar à obesidade

 

Pesquisas apontam que cerca de 60% das pessoas obesas sofrem com algum tipo de distúrbio psiquiátrico, como transtornos de humor e compulsão alimentar

 

Definida como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo, a obesidade é uma doença crônica que deve afetar cerca de 700 milhões de pessoas no planeta até 2025, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de ser prejudicial para a saúde física, o excesso de peso também pode afetar a saúde mental. Por isso, é preciso propor um tratamento integral ao indivíduo. 

O psicólogo do Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa, explica que ansiedade, depressão, compulsão alimentar e transtornos de humor são mais frequentes em pessoas que apresentam o índice de massa corporal (IMC) mais alto. 

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), inclusive, estima que cerca de 60% das pessoas obesas sofram com algum tipo de distúrbio psiquiátrico. “Além da atividade física e alimentação adequada, a psicoterapia pode ser uma forma de encontrar um novo estilo de vida e encarar o processo de emagrecimento com mais alegria, otimismo e leveza”, diz o profissional.  

Entendendo o “comer emocional”

Apesar de não parecer, a relação humana com a comida é muito mais complexa do que a obviedade e concretude dos alimentos, que possuem não apenas características nutricionais, como também apelos sensoriais. 

“Muitas pessoas buscam na comida o aumento da sensação dopaminérgica, que gera felicidade e prazer. É o que chamamos de ‘comer emocional’, que nada mais é que uma tentativa inconsciente de preencher um vazio.  Nestes casos, o ato de comer não é uma necessidade fisiológica, mas é utilizado para aliviar um estresse ou até mesmo como uma forma de autopunição”, afirma o profissional de saúde mental. 

Vergonha ou insatisfação com o próprio corpo, baixa autoestima e autoconfiança, solidão, piora no desempenho profissional ou acadêmico, receio de fazer exercícios ou comer em público são alguns dos comportamentos e sintomas mais comuns que são gerados por esse tipo de condição. 

A importância do apoio psicológico

Carol Costa reforça a importância do apoio psicológico no combate à obesidade e complementa ao afirmar que o estigma social, que associa beleza às pessoas magras com barrigas negativas, também impacta negativamente a saúde mental. 

“Muitos ainda acreditam que, para perder peso, é preciso apenas ter força de vontade para comer menos e fazer mais exercícios. Mas não podemos desconsiderar a grande influência de fatores genéticos, ambientais e psicológicos”, pondera. 

Confira dicas do psicólogo que podem ajudar no combate e prevenção da obesidade:

•    Identifique o motivo de você querer perder peso e reconheça os gatilhos que o levam a comer em excesso; 

•    Aprenda a gerenciar o estresse e a ansiedade de maneira saudável; 

•    Pratique o autocuidado: medite, durma bem e mantenha uma visa social ativa e tranquila.

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