Paquera no carnaval: saiba como curtir a folia sem assédio

Paquera no carnaval: saiba como curtir a folia sem assédio

Ao mesmo tempo em que as mulheres se preparam para curtir  toda a folia envolvida pelo carnaval, outra preocupação passa pela cabeça delas: o assédio. A cultura da cantada continua forte na sociedade, e muitas pessoas sentem-se confusas em algumas situações, principalmente quando o assunto é flerte ou assédio.

O flerte é uma paquera e o assédio representa uma perseguição e importunação. Para se caracterizar um flerte, as partes devem corresponder a esta paquera. Quando isso não ocorre e uma das partes insiste, causando constrangimento ou até mesmo um incômodo ou aborrecimento, esta conduta já pode ser considerada assédio. Deixa de ser flerte quando a outra parte não corresponde à intenção de relacionamento.

O assunto é delicado, mas deve ser debatido e entendido que a partir do momento que incomoda ou constrange, a pessoa está sendo assediada. Muitas vezes o flerte pode iniciar sendo correspondido, porém, por algum motivo, não há mais a troca. Neste caso, apenas uma das partes permanece na intenção de iniciar uma relação de paquera, portanto, assim que perceber que não está sendo correspondida, a investida deve ser parada imediatamente, para não causar situações desapropriadas e impertinentes.

O debate não gira em torno do fim da paquera, e sim do limite entre o cortejar saudável e uma insistência inadequada, que acontece, muitas vezes, quando o indivíduo não aceita a possibilidade de receber uma negativa ou, até mesmo, como modo de forçar uma condição de autoridade e poder.

O assédio deve ser considerado quando uma das partes ocupa lugar de desequilíbrio em relação ao outro. Este desequilíbrio pode ser financeiro, emocional ou social. Assim, para que a paquera seja saudável, deve deixar bem claro que respeita os limites do outro.

Conforme o assédio se comprova, é necessário ser expressamente anunciado para que a pessoa entenda que suas atitudes são consequência de um comportamento inadequado que não será aceito, independente se a intimidação ocorreu mediante força física ou emocional. Caso o assediador for alguém próximo, como por exemplo, um amigo ou colega de faculdade ou de trabalho, a conduta não deve ser levada adiante para que a situação não se prolongue e perca o controle. É importante que a decisão de quem foi assediado seja compreendida e que não se aceite nada que não queira.

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