Com certeza você já deve ter ouvido falar que na alimentação não deve faltar cereais, aveia e brócolis. Esses alimentos, ricos em cálcio, não só contribuem para uma dieta saudável, como são essenciais para a manutenção da saúde óssea e a evitar a osteoporose, doença mais comum entre as pessoas acima de 60 anos.
A alimentação adequada para a osteoporose deve conter alimentos como leite e derivados, vegetais de folha escura, óleos de fígado de peixes, ovos e margarinas. Por outro lado, na alimentação para pessoas com osteoporose, deve-se evitar consumir alimentos que diminuam a absorção de cálcio como espinafre, batata doce e feijão.
O que é a osteoporose?
Silenciosa, a osteoporose dificilmente apresenta qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma. Essas fraturas ocorrerem com mais frequência no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são: dor ou sensibilidade óssea, diminuição de estatura com o passar do tempo, dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral, dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral e postura encurvada ou cifótica, conhecida popularmente como corcunda.
Durante o processo de envelhecimento acontece a diminuição da massa óssea, que torna os ossos fracos e com possibilidade de quebrar mesmo com mínimos esforços.
Fatores de risco
Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), cerca de dez milhões de pessoas no Brasil são atingidas pela osteoporose. Outro dado da IOF revela que de cada três pacientes que sofreram fratura no quadril, um tem o diagnóstico de osteoporose; e deste número, um em cada cinco, recebe algum tipo de tratamento.
Idosos, principalmente mulheres pós-menopausa, são os que mais sofrem daosteoporose. Além da idade avançada, outros fatores de risco são histórico familiar, dieta pobre em cálcio e vitamina D, fumo, álcool, vida sedentária e deficiência hormonal.
A deficiência do hormônio estrogênio é considerada o principal fator determinante da perda óssea na mulher na pós-menopausa.
Índice de ocorrência
Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem, a partir dos 50 anos, e duas mulheres para um homem, acima de 60 anos.
As mulheres têm mais osteoporose que os homens, porque os ossos são mais finos e mais leves, além de apresentar perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas e estão sujeitos à doença.
A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo o suficiente ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo e em alguns casos podem ocorrer as duas coisas.
Cálcio
O nível de cálcio no organismo é muito relacionado à osteoporose. Porém, a terapeuta ocupacional observa que apesar de o cálcio ser menor após a menopausa, a sua incidência não está ligada a essa fase. A prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida.
A prevenção engloba uma série de medidas, como exercícios físicos, alimentação saudável, evitar fumar e bebidas alcoolicas, também não se deve abusar do café e da dieta rica em sal.
É importante diminuir a ingestão de sal, pois em excesso aumenta a perda de cálcio pela urina. Outro cuidado importante para garantir a absorção do cálcio é o consumo moderado de cafeína, que embora não seja prejudicial à saúde óssea, seu consumo exagerado pode levar a um aumento das perdas de cálcio pela urina, e aí sim, ser prejudicial. Guaraná, chá preto e aalguns refrigerantes contêm substâncias semelhantes à cafeína presente no café. O excesso de sal, cafeína, açúcar, gorduras e cigarro aumentam o risco deosteoporose.
