A chegada de um bebê na família é, muitas vezes, a maior felicidade para os pais. Quando o filho tem síndrome de Down, muitos pais e responsáveis ficam sem saber como lidar com os possíveis desafios na aprendizagem e na socialização. Mas uma coisa é certa: é preciso ter muito amor e cuidado para que as pessoas com síndrome de Down possam crescer com autonomia e serem independentes no futuro.
Somos todos diferentes, cada um com sua particularidade. No caso da síndrome de Down, há uma alteração genética no cromossomo 21. Normalmente, uma pessoa possui 46 cromossomos divididos em 23 pares, mas os que apresentam a síndrome possuem três cópias do cromossomo 21, ao invés de um par.
Características
Ao contrário do que se imaginava, não existem níveis diversos de síndrome de Down, mas as pessoas têm desenvolvimento diferenciado e é comum acontecerem associações com déficit de atenção, distúrbios de conduta, etc. As principais consequências da síndrome são: a hipotonia, o comprometimento intelectual e o fenótipo (características como nuca espessa e olhos puxados).
Existe um tempo muito importante de elaboração da notícia de que o filho terá a síndrome. Esse tempo é um processo em que os pais precisam se despedir daquela criança que idealizaram para lidar com uma realidade diferente. Nesse momento, é muito importante o apoio, a orientação adequada, porque é a partir daí que a criança começa a ser estimulada e o futuro desse bebê vai depender bastante de como isso é elaborado.
Cuidados
Além do preparo emocional, é preciso que a família se abasteça de informações acerca da síndrome de Down. O diagnóstico, por sua vez, exige uma reorganização familiar, uma vez que, além das alterações físicas e maior propensão a desenvolver diversas patologias, as crianças também apresentam dificuldade no aprendizado e na habilidade motora. Além do amor e atenção em casa e na escola, a atividade física e o acompanhamento terapêutico são fundamentais no desenvolvimento da criança.
