Pandemia: cuidados com o coração

Pandemia: cuidados com o coração

Devido à pandemia do coronavírus, as medidas de isolamento social e a necessidade de ficar em casa, muitas pessoas deixaram de lado os exercícios físicos, consequentemente contribuindo para o aumento do número de sedentários, e dos problemas associados à saúde do coração. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o sedentarismo teve um crescimento de 50% durante a pandemia, além de ser responsável por cerca de 9% da mortalidade anual, resultando em torno de cinco milhões de mortes por ano no mundo. O cardiologista do Sistema Hapvida, Dr. Railton Cordeiro, ressalta que as mortes de ordem cardiovascular estão em primeiro lugar no Brasil, acima, inclusive, do câncer. 

Dentre as doenças do coração mais comuns e recorrentes estão: a hipertensão, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca e aneurismas da aorta abdominal. Segundo o especialista, por conta do surto da Covid-19, muitos pacientes cardiopatas abandonaram o acompanhamento médico e passaram a se preservar, não saindo de casa. No entanto, essa prática associada a um estilo de vida sedentário e aos maus hábitos alimentares pode levar a uma piora do seu estado clínico e até mesmo a óbito. 

Além da falta de atividade física e de uma boa alimentação, os problemas cardiovasculares também podem ser gerados pelo consumo exagerado de álcool, tabaco e excesso de peso. “Apesar do acesso à informação e às orientações médicas cada vez mais frequentes, todo semestre temos um aumento do número de pacientes com sobrepeso e obesos, além do diagnóstico de hipertensão ou insuficiência cardíaca a pacientes adultos jovens. Há uns 15 anos, a faixa etária de pessoas acometidas por doenças cardiovasculares era de 50 a 69 anos. Hoje, estamos entre os 40 e 60 anos, a maioria do gênero masculino”, afirma o médico.

O especialista orienta que é preciso estar atento a esses fatores que podem ser modificáveis e sempre que possível consultar periodicamente um nutricionista ou nutrólogo de confiança.  “Ao se exercitar liberamos alguns hormônios que além de propiciar a queima do tecido adiposo, também promovem a sensação de bem-estar, melhoram o metabolismo, mexem com o emocional e dão mais disposição. Você começa a se sentir melhor em todos os aspectos. Para que a atividade, de fato, atinja a efetividade no seu corpo, aconselhamos 300 minutos por semana de prática regular”, conclui. 

- Como coronavírus pode afetar o coração?

A saúde do coração pode ser afetada quando a infecção pelo coronavírus invade o sistema cardiovascular e desencadeia uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças que antes estavam compensadas, tais como as insuficiências cardíaca e coronariana, podendo levar ao infarto agudo.

Quem possui doenças cardiovasculares preexistentes sofre com alterações no sistema imunológico, além de apresentar um estado crônico permanente. Desta forma, fatores que podem agravar a evolução da doença, causando arritmias cardíacas, embolia pulmonar, miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e até o choque cardiogênico (insuficiência de irrigação sanguínea). Essas situações potencializam o risco de óbito do paciente.

Importante!

Dor no peito, tontura, falta de ar, palpitação, dificuldade de falar e fraqueza nos braços são alguns dos sintomas que dão o alerta para consultar imediatamente o médico para ter a orientação adequada.  Caso os sintomas se agravem, é necessário se dirigir a uma unidade de saúde.

Veja também: http://www.minhasaudehapvida.com.br/noticia/o-que-os-especialistas-em-ca...

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